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Fabrício Ferreira

domingo, 6 de junho de 2010

A megalomania do 4º poder

O jornalismo brasileiro sofre uma crise desde a primeira vitoria do Lula em 2002. Em um momento de crise é aconselhável que se faça uma analise profunda dos motivos e alterar atitudes que os levou a ela. Porem, a imprensa nacional não assimilou o recado que veio das urnas. Sempre preocupadas com a vendagem de seus exemplares e índices de audiência, mas não avaliou o impacto desta informação no publico alvo. A força tarefa montada para eleger Serra como presidente, ao contrario das ultimas vezes com o Collor e FHC, não deu certo. Mas parece que mesmo assim o recado de que a comunicação tem que dar atenção nos anceios populares e que não se consegue inventar um mundo de faz de conta.

Desde 89 crio-se um mito do poder infinito da elite midiática brasileira, que colocou e tirou o Collor elegeu duas vezes o FHC. Só que com o caso Serra este mito foi quebrado. A mídia nacional não entendeu que apesar de poderosa ela não é onipotente. Ela pode acalmar ou inflamar ânimos diante de uma crise no país, porem, ela não as cria ou elimina. Com o Serra ela achou que tinha poder para fazer com que a população acreditasse que o FHC tinha feito um trabalho magnífico e que o Brasil não estava em crise e o resultado foi à derrota do seu candidato.

Não satisfeita com isto preferiu aprofundar na tentativa de criar crises e apagar incêndios. Todas as coisas positivas do governo ou são colocadas como negativa, é minimizada ou dizem que tudo é reflexo da gestão anterior. E toda coisa negativa era e é elevada a 20 potencia. O inverso ocorre quando algum escândalos protagonizados por candidatos apoiados por ela é abafado e as boas administrações estaduais e municipais são levadas a status de presidência como se a estabilidade econômica fosse reflexo da gestão destes governadores e prefeitos (ex: Aécio, Serra, Kassab, etc...), o que ainda está dando certo. A segunda derrota se deu durante a crise do “mensalão”, que apesar desta mesma mídia tentar estender a crise ate muito depois e anunciarem a morte política do Lula e do PT os resultados positivos no campo econômico e social arrefeceram o animo popular e a crise durou muito menos que ela imaginava.

O bom resultado do Brasil perante a classe pobre, que corresponde à maioria da população brasileira (para a elite a democracia só é boa quando os favorece), acabou por frear o poderio midiático brasileiro. E ainda criou uma grande descrença nas informações passadas pela mídia. A popularidade do governo cresce mesmo diante de uma propaganda maciça contra o governo e vale lembrar que em muitas vezes desrespeitosa. Um nordestino, operário no governo no lugar em que a elite udnista tinha como lugar de Advogados e Militares oriundos do sudeste.

Preparem pipoca e guaraná para boas risadas:

Diogo Mainardi


Regina Duarte


Miriam Leitão


Arnaldo Jabor


"Em nenhuma democracia séria do mundo jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político — o PiG, Partido da Imprensa Golpista" Paulo Henrique Amorim

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